Na hora em que estava com os olhos fechados
Eu nunca acordava
Nesse silêncio em momentos vazios gritava
Me arranca da vala
Mão pra fora mas ninguém me puxa ninguém me levava de volta para casa
Olhar para cima não ver como as nuvens se formam
Não vale de nada

3 toque

Quem disse que o fantasma quer ver a mansão vazia
Se ele se revelasse pros olhos assustaria
Pela escura teoria da tua conspiração
Noite que tinha uma alma rondando na região
Vagando vai deixando seu choro nos corredores
Lamentos na madrugada parecem assustadores
Ventava o

Belo amanhecer
Só que ninguém consegue ver
No cemitério sempre teve um belo amanhecer

Era onde tinha historias dos mortos que levantavam
O coveiro e a coveira que se amavam
Esqueletos mexendo todos os ossos
E a paz reinando entre os mortos
Vivos malvados agora

Enquanto o relógio marca meia, meia, meia
Enquanto os sinos batem, noite de Lua cheia
Porque os versos precisam se manifestar agressivos?
Virado mais pro lado dos poetas demoníacos
Vão pelos cantos num lugar aí qualquer
Estar em modo de profeta pra escrever o que quiser
A

No ruído de uma onda captada
No silêncio da mórbida madrugada
Poética, Amarga arte
Críticas distorcem toda criatividade
Práxis do pensamento constrangido
Inda por cima com esses pensamentos negativos
Procurando reinicio
Não da mesma forma que procuram um novo início

É pra se manifestar
Até o fantasma morrer
Aparecendo por aí
E desaparecer

É pra se manifestar
Até o fantasma morrer
Aparecendo por aí
E desaparecer

É pra se manifestar
Até o fantasma morrer
Aparecendo por aí
E desaparecer

Descrito assombrado

Subjulgado na subcultura
Envolvido com as trevas
Música, arte e literatura
Sempre perdura nas mentes abertas
Guardado um jeito sombrio
Altas doses de melancolia
Nostalgia, romantismo doentio
Fora da moda do teu dia a dia
Ditadas pela sociedade
O estado de form