A pausa da paz
É a causa do caos
Do avesso a mente sã
180 graus

Num precipício propício
Em desuso cai
Desse instante adiante
A genteliza esvai

Aflora-se a ira
Beirando a loura
A. Tona a violência vem
E é tarde pra cura

Um pouco de paz
Em

Na fagulha que some ao Sol
No talento da destruição
No tronco mais belo e raro tão caro é o preço que se há de pagar

Na sentença de morte do céu
Na presença de vida no chão
Na aurora que se envenena pequena lembrança que se há de restar
Aos nossos filhos
E aos filho

Grandes bolhas crescendo
Lentamente nos esmagam
Só fazem aumentar os muros
Lá no alto já não é seguro

Entre bits e bytes, debates
Entre links e likes, ataques
Aliciando opiniões para o bem ou para o mal
São peixes que caem numa rede social

Não baixe a guarda e

Impressionante como nos pressiona
Esse nosso novo mundo expresso
A impressão que dá é que tudo
Tem pressa, tudo por cima passa

Como um rolo compressor
Sem compressa pra dor

Ter precisão é preciso
Do contrário pague o preço caro
Se descompassar o passo
Volt

Eu penso em alto tom no grave caos que vejo ao meu redor
O censo tão comum é a indiferença em ver o seu pior
E o alto escalão prospera e menospreza a dor crescer
Enquanto a cegueira seletiva, coletiva em ser

Eu penso e chego numa conclusão, o ser humano é
Indiferente ao igu

Tudo ha de ruir
E receio a emergir
Nesse ar agourento
O Céu cinzento só tem
Cor para o insensato
Distorção de atos e fatos

Sem nenhuma intenção
Em eximir a tensão
Veja eh claro o escárnio
Endossado pela nação
E o profeta do óbvio declarou
Absurdos de

Olha até acordei bem (o país que não ajuda)
Como dados corrompidos (um dado viciado)
Que sempre cai do lado errado

Eu vou contando os dias sem saber (quantos faltam)
Enquanto a tela grita em hd (outros calam)
A morte bate meta todo dia
Há quem pareça comemorar

E t