Nunca me entrego
Ando todo dia nas calçadas
Observando os carros
E aquela criançada
Brincando

Até esgotar as energias
Vivendo curioso e aprendendo todos os dias
Ruas vazias e noites frias
Ruas vazias e noites frias

(Escrevemos na vida como se escreve em li

Enquanto eu pensava
Eu tive a visão
De uma sociedade
Sem uma direção

Vi fome
Miséria
Dinheiro
Polícia
Milícia e corrupção

Engravatados controlam a nação
Roubando sentados
É a inflação
Sobem os valores dos carros
Das casas
Da água e da o

Quanto a mais a gente vive
Mais a gente morre
Quanto mais gente morre
Mais gente vai nascer

Nao importa onde se esconde
Nem pra onde corre
Quando chega a sua hora
Nao adianta correr

Ninguem pode se esconder
E nem se arrepender
Todo mundo tem o dia

Procurando um caminho
Que me afaste de todo o meu passado
Pois estou arrependido

De tudo que fiz
E deixei de fazer
Por sempre me manter escondido

Na sombra dos meus pecados loucos
Que me fazem ser humano
E totalmente sensitivo

Errei muito
E erro todo