Também a vejo, tal professora do primário
Qual presto admiração

Também a vejo, escrevendo o abecedário
Nas lousas do coração

Também a vejo, sorrindo e satisfeita
Como moça eleita por verso de canção

Também a vejo, quase sem jeito
Concurso perfeito, pra minha liç

Normal de parto nasceu cabra arretado
Foi indo meio avexado para o trabalho braçal
Pegou o braço amarrou e deu um laço
Se enrolou-se num abraço com o cordão umbilical

Foi bem nascido já um pouco desnutrido
Ganhou logo o apelido de bilãozinho do astral
Tal era a força de

Canto reggae, canto jah (x2)
Pra me libertar (x2)
Canto para o amor

A nossa missão é cantar
Pra no coração te tocar
Crer toda emoção, celebrar
Pra viver então desfrutar

O dom da canção
O tom da canção
Pra me libertar

A nossa canção tem o sinal
De

Comprido comprimido na garganta na hora do jantar
Um pouco de água na descida arrasta o paladar
Mas se no meio da corrida ao destino chegar
De certo mais belo e bonito o amanhã se revelará

Um dia qualquer mais na frente quando o sertão virar mar
Nós vamos deixar dessa idéia

Chegou a hora, a goela do galo esgoelou
Chegou a hora, o cuspe do joão de barro encimentou
Chegou, pega as cordas da viola
Amarra a boca da sacola põe-se a caminhar

Deixa ir correndo senão não pega o sereno
Nem pega o raio de sol, que tá fazendo lá no farol
Bom pra fot

Você não tem tempo pra me ver
E eu não vejo o tempo passar
Quanto mais eu te querer
Mais eu tenho que esperar

Não vou viver mais nesse faz de conta
Que um dia eu possa te encontrar
Vou nesse filme só fazer uma ponta
Para melhor interpretar

Quando eu cruzei com

O que eu quero é que você seja feliz
Consiga tudo o que quis pra poder se aquietar

Tenha sua casa, seu emprego sua colher
Com quantos filhos quiser para os alimentar

Eu sei que isso pode de nada valer
caso vosmicê não dê o seu devido valor

De aguar um canteirinho de

Quem tem ouvidos para ouvir
Ouça...

Se teu olho, for puro
Teu corpo inteiro estará cheio de luz
Cheio de luz
Luz....

Vibrações positivas
De amor, e paz

No princípio, no verbo
No caminho, a verdade e a vida

Consciência humana ancestral

Quem ti

Aê nação regueira,
Aê nação regueira do morro
da sombra da mangueira,
aê nação guerreira
O samba, o boi, o beat, na cadência do bumba
o reggae, o soul, são as espoletas, pow, pow, pow
de um invisivel ataque da população
sem ter que correr, livre de perseguição
ouv

Subi na torre do meu erro
Fechei um "ôi" e pulei
O peripaco veio ligeiro
Num outro mundo eu cheguei

Em cima do meu travesseiro tem um novo mundo
Em cima do meu travesseiro tem uns sete mundos (set mudo)

Tava quebrado e sem dinheiro
Morri de sede e ceguei
Comi

Canoeiro é canoeiro
Zabumbeiro sente o cheiro
Da poeira o teu rosto

Zabumbeiro é zabumbeiro
A poeira do terreiro
Beira a cancela do cocho

A carne descapelando
A pele tá esquentando (O côro tá esquentando)
Pra mais tarde bater tambor

No quintal tem cheiro

Nnguém perde as esperanças daquilo que mais deseja
Quem espera sempre alcança, por amis distante que esteja
Quem tiver ouvido escute, quem tiver olhos que veja

Que o mundo é muito grande, cabe na palma da mão
Seja quadra, meia-quadra, quadra e meia, ou um quadrão
No martelo

Fala-se em canudinho de papel
Colomizar o sul, no morro ou mato
Cada passo é escasso
Cada maço e cada amasso

Não sei se sinto ser eu
Uma semana na ilha
Não sei se sinto ser teu
Que maravilha

Ceda tudo que "cê" pode ceder
Batendo bola trinco prato
Nosso