Busco viver em paz em meio a tanto caos
Vivendo a vida sem nada de normal
Olhos espertos pra ver onde isso vai dar
Dor e silêncio a impunidade está no ar!

Com gravata e terno te julgam, mas sem conhecer
Te falam tanta coisa e no final quem sofre é você
Abra os olhos, ma

Eu nasci pobre, nu, analfabeto
Ignorante e incompleto
Mas com grande potencial de ser!
Eu tenho garra, força e foco
Cara eu não nasci pra perder!

Eu trago a fúria dos terremotos
Com a pressa dos devotos
Não me diga, já sei o que fazer!
Quem ficar na minha frente

Por mais que você queira, talvez algo possa mudar
Tela de vidro traiçoeira, tantas vidas pode roubar
Porque se empodera tanto? Se quando você apontar
Um que você juga tanto, volta três pra te mostrar

Lá fora o mundo vira cinzas e você o queima mais
Talvez não haja tempo pra

Essa mulher tirou o dia pra tirar a minha paz
Tudo que eu faço não tem jeito: eu sou ruim demais
Eu sei que eu chamo palavrão, sou grosso e que eu não cheiro bem
Mas um homem de respeito também tem defeitos

E agora reclama até das minhas noitadas no bar
Um gato bebe leite e

É tua Mãe!
Que me enche o saco
Me discrimina, diz: tu vai deixar minha menina
Seu vagabundo!
Não tem nada e ainda quer que eu dê risada
Vai arrumar “algum” ou
Pra mim tu é um qualquer um!
Um zé ninguém, se não tem dinheiro não vem
Que não tem, as coisas não vão mu

Eu quero mais é que se foda
Sai dessa porra que o saco encheu até demais
Tava pensando o que? Ia ser moleza?
Ha dançou playboy, a vida tá dureza

E olha só o que chegou pra piorar
Um vagabundo que faz nada e ainda quer te roubar
Tu já não tem, e um zé ninguém vem te tira