Quando ela entra no forró que balança a garupa
A turma grita upa, oba
O sanfoneiro se atrapalha e erra o dedo
Fica tremendo de medo mais tem que tocar
E a rapaziada fica se babando
Ela dançando feito uma rainha
E ninguém sabe que eu sou o dono dela
Que sou gamado por

Sanfoneiro eu vim aqui lhe convidar
Pra você tocar um baile na minha palhoça
Já convidei a moçada do lugar
Só falta saber por quanto você vai tocar

Na minha casa vou querer muito respeito
E se o sujeito vir pensando em bagunçar
Segure ele e amarro a noite inteira
E

Fui em uma festa na fazenda boa vista
Me deram a pista do que existia lá
Vi na calçada muita gente se amando
O povo no salão gritando quem não tomou vai tomar
Quem não bebesse ia ficar a noite inteira
Fazendo cera até o dia clarear

Quem não tomou vai tomar
Quem não

Hoje tem carimbó na ribeira
A moçada mandou me chamar
Vou levar o meu amor comigo
Para conhecer o Belém do Pará

O Carimbó na ribeira
Chama a moçada atenção
Dança menino e menina
Dança empregado e patrão
Dança preto e dança branco
Porque não há distinção

Meu coração tá ficando amarrotado
Amarrotado, amarrotado
Quando eu arranjo um alguém pra querer bem
Sempre acontece um porém
Que me deixa encabulado
É que pouco a pouco
Esse alguém vai se afastando
E o meu coração ficando amarrotado

Meu coração tá ficando amarro

Aonde eu chegar enquanto a chaleira não chia
Tem forró, tem alegria, pior que é
Quer ver de que tem madeira
Que me da a noite inteira
Aonde não tem pagodeira pra mim não dar pé
Mais se tiver uma sanfoninha tocando
Candeeiro queimando, poeira voando
Negrada suando, sub

Farinha pouca, meu pirão primeiro
Pimenta de cheiro, feijão se acabou
Pegaram a garrafa, derramaram tudo
Peixada pronta, ninguém almoçou

Eu gosto da piramutaba
E também do surubim
Mais se a raia for da pintada meu bem
Não faça pirão pra mim

Capriche bem no tem

O forró da véia Antonia
Tava muito quente
Tava muito quente
Tava quente até demais
O forró da véia Antonia
Tava muito quente
Tava muito quente
Ninguém agüentava mais

A meia noite o forró tava cheinho
Todo mundo agarradinho sem haver alteração
De repente

Se você nunca fungou aonde tem muita menina
Vai fungar no funga funga que fica lá em campinas

No forró do funga funga todo mundo quer fungar
Cavalheiro pega a dama para o funga começar
Até o dono da casa vai botar pra derreter
Quando pega uma morena vai fungar pra gente vê<

Nesse forró o sanfoneiro é bom no dedo e toca muito bem
Os homens perdem a cabeça com as mulher no vai e vem
O salão fica cinzento quando o chão levanta pó
A zuada da chinela acompanhando o forró
O cabra fica suado do pescoço ao mocotó

Ninguém desata esse nó
Ninguém des

Eita que forró danado
Eita que pagode bom
Forró bem animado se conhece pelo som
Eita brincadeira boa, e não pode haver melhor
Quando a coisa esquenta vira um forrobodó

Hoje tem forró, eu to lá
Amanha tem forró, estou lá
Todo fim de semana, eu to lá
Para forroria

No meu forrobodó ninguém fica sem dançar
Caboclo pega a dama e vai pisando devagar
Vai apertando, machucando direitinho
No meu forró mulher se trata com carinho

Meu forró só tem amor pra dar
A rapaziada vem dançar
Aqui é proibido cochilar
Quem entra não quer sair

Quem te conheceu hoje não que quer
Não és mais aquela mulher
Que viveu sempre ao meu lado
Não tenho pena
Não adianta chorar
O seu crime foi aqui
Aqui você vai ter que pagar

Tu és mal, tu és cruel
Só vive de ilusão
Deixo teu filho chorando
Até negar-te at

Mulher
Deixaste tua moradia
Pra viver de boemia
E beber nos cabarés
E eu
Pra não morrer de tristeza
Me sento na mesma mesa
Mesmo sabendo quem és
E eu
Pra não morrer de tristeza
Me sento na mesma mesa
Mesmo sabendo quem és

Hoje
Nós vivemos de