Ô, leva eu!!!

Viajava nessa estrada fria e sombria
me perdi nas curvas sinuosas do teu corpo
tão perigosas que eu não sei pra onde ir
sem carro nem mapas eu peço socorro

é tão absurdo que eu nem questiono
coincidência ou predestinação
seu sorriso e sua voz eu não

Hoje o dia parece não ter fim
As horas passam e eu aqui parado
Nessa cidade de faróis abertos
E tanta gente apavorada

Ruas com cheiro de gasolina
Marcas de pneus queimados
E eu aqui estacionado
Nesse mundo atrasado

Eu corro, corro, corro... e não saio daqui

Hoje, meu amor,
Eu ligo a tv
Pra resolver os meus problemas
Solidão?
Hoje não, amor... hoje não, amor

Hoje, meu amor,
Não vou dar audiência
Pras nossas brigas infantis
E discussões que não nos levam a nada
Hoje não, amor... hoje não, amor

Não me faça l

Nem sempre se sabe o que fazer pra perdoar alguém
limpar as velhas marcas de uma vida errada
mas nunca me ensinaram a dizer verdades
vejo as gotas de sangue manchando o tapete de maldade

Sua inveja me ergue com armas químicas
mutilando os seus brinquedos de infância
cor

Ei, Jesus, faça sua barba
Antes que te identifiquem
Antes que te crucifiquem
Mais uma vez

E quando te reconhecerem
No meio de mais uma enchente
Eles só esperam milagres e dizem
"Ele se esqueceu da gente"

Ah, se tu soubesses
Como me aborrece
Ver tanto s

Sabendo que nada é eterno e mesmo assim
Acreditando ver a luz do sol novamente (outra vez)
A vida não é pra sempre
Mas deve ser eterna enquanto existe
Tudo tem um preço
E o preço da vida é a morte

Que vamos pagando em miúdos, em cada curva
Anoitecendo e sangrando a

Essa cidade é uma selva
Uma selva de pedra
Onde poucos brigam por muito
E muitos brigam por muito pouco

Eu quero é pegar o primeiro
Caminho de terra que eu encontrar
Cheirar o pó dessa estrada
E na boca só um cigarro de palha

Me leva pra selva
Me deixa na