Nada.
Nada nem nada
Nada não querem
Nada nem nada
Nunca tiveram asas (2x)

Pernas.
Pernas cortaram
Em um dia cinza
A deceparam
A deceparam (2x)

Desde quadrúpedes somos ensinados
Poucos escapam
Da "martelada"
Da "martelada" (2x)

Muitos

Só queria nossas carnes em paz
Como se agora não precisasse
De nada mais
Podes até falar em me amar
Mas não perguntes
Quando irei voltar

Não me diga o que é direito
Fale apenas os teus desejos
E o que falo do futuro
Não leve a sério
Sinta apenas os meus

Vivemos a farsa, assistimos televisão
Trancamos nossa mente, perdemos a visão
Somos filhos da mídia, interligados com a programação

Qual o sentido da civilização
Com tanta gente na escuridão?
E qual o sentido da civilização
Com tanta gente Caverna de Platão?
Na cave

As ondas da vida me levam o ar
E tudo que eu vejo é de se suspeitar
O presente confuso de vidas e lutos
São dois corpos em cofres
Vidas sem ser

São tantos normais na regra do jogo
Um arquético modo de sobreviver
Dialética a vida dos seres humanos
Sem asas, com q

Prefixo, sufixo, princípios,
Precipícios pra você (2x)

O homem objeto e retrocesso
O homem objeto e seus "progressos"

Do promíscuo cortiço,
Esférico latino (2x)
A arquitetura de fluxos
De "mades in fernacionais"

Eu quero me teletransportar (2x)
Pela ment

"Na acidez cotidiana
Marcada pela banalidade
Da gota de sangue,
Da sobriedade da criança,
Do espório do trabalho,
Da boa esperança.
No olhar do poeta
Figuras simbolizam,
A aliteração dos rostos que se repetem
No meio da multidão,
A hipérbole no grito dos f

Basta ser qualquer coisa
Pra desejar, ser tudo
Porque ninguém tem direito
De ser, qualquer coisa
Sem renunciar a tudo,
Sem renunciar a tudo,
Sem renunciar a tudo.

E basta ser qualquer coisa
Pra desejar, ser tudo
Ser, ser, por apenas ser
Se é a questão?

É o medo
Esta força tosca
Que envolve tua liberdade
Deixa-te tão longe do que são desejos
E te condenas no que poderias ser.

É o medo sentimento trágico
Caçador de almas sem vontade
Mata-te aos poucos vai te consumindo
Só uma coisa pode então te socorrer:

Juro mentiras todos os dias
Pra me sentir mais querido
Meia hora com arte, poderia
Dá sentido à minha vida

Preocupado com as feridas
Sem querer olhar pra vida
Enquanto à meus sonhos
Despedidas

Todos os mitos
Já não acredito
Prefiro tentar o infinito

Eu...
Eu...
Eu, estou neste mundo em vão
Eu, não entendo tantas complicações
Qualquer coisa, discussão,
Tanta gente com razões
Todo mundo com certezas
Ninguém olha pra nobreza, pobreza

E porque será?
E o que será?
Que o será de renato não deu certo
O

Junto com o fogo
Levem alguns homens
E façam adubos (2x)

Eu quero novos mitos
Novas flores
Novas drogas de plantão (2x)

Eu quero a libertação
De todos os desejos inibidos
Oprimidos pelo próprio eu em mim
Oprimidos pelo próprio eu em mim (2x)

Das somb

Bem longe, bem longe.
Na selva perdida
No meio do nada
Sem nunca ter visto

Sem roupa no corpo
Com ventos bem fortes
Furacões, tufões, dragões.
À beira da morte

À beira da morte (3x)

Bem perto do longe
Na selva perdida
Tinham muitos abismos
Mu

Ser humano vai, ser humano quer
Com seus passos curtos
Ser humano briga
Pra seguir na vida
É um animal que lida
Com a sua própria intriga
Ele é covarde, ele é mentira
Com as suas máscaras,
Mas aqui e alí é de se esperar
De um ser humano que quer brincar

É o doce desejo do beijo
A visão louca da metáfora
O suicídio tão belo das coisas (2x)

É o inicio de mais outro samba
É o inicio de mais outro rock' in roll (2x)

Escrevemos no papel em branco
Esperando um tudo tão obscuro
Tudo tão escasso
Dei-me o abraço final.

Lamento muito, não há socorro
Escute o estouro
Tudo é tão pouco
Não há sentido no que digo!

De homem morto para morto vivo não há sentido no que digo (recitado)