Cuide-me, com o mesmo dedicar
que uma ave cuida do ninho.

E quando eu, assim passarinho
achar que já é hora de voar,

não tente nem um tantinho
impedir-me de alçar.

Aquiete-se mansinho,
uma hora hei de voltar.

Pra lhe dizer baixinho,
que o mundo é bonit

O igual gosto do mundo inteiro
Estraçalhando o meu juízo
Corta meu boi mandingueiro
Entre fogos de artifícios
A festa vai e eu vou indo
Contra o dobrar dos sinos
Que rezam dizendo não
A todo e qualquer cantador
Que canta a guerra, que canta o amor
Que canta o

fui cantar um coco na feira
a convite do povo de lá
no meio da brincadeira
um parceiro veio desafiar

chegando lá
me juntei com a negada
tomei logo uma lapada
que é pra rima não falhar

e foi juntando
gente de toda parte
doida pra ver o embate
do coq

Balance o corpo
Nesse coco sem sufoco
Não tenha medo, não corra...
Que a festa vai começar.

Segure o coco
Na zabumba, no pandeiro.
Meu repente é brasileiro
Na batida do ganzá.

Nessa vida só se colhe o que se planta
E você não adianta querer-me engalobar.

Cândida, cândida de dá dó
Cândida de dá dó da mão da Dolores

Dolores, moradora do Pontal do Peba
Lavadeira da beira do rio
Lavadeira da beira do mar

Dolores levanta cedo, lava suas roupas
E a dos outros todos também
Ah, Dolores suas mãos em meus lençóis!
Ah, D

Eu fiz um feitiço de amor
Para encantar meu benzinho

Um pétala de flor
Choro tirado do espinho

Vem ver, vem ver
Vem ver meu benzinho chorar
Quando o espinho furar
e o amor renascer

Vem ver, vem ver
Vem ver meu benzinho sorrir
Quando o amor aflorar

O vento traz
As ondas do mar (bis)

Roza negra cirandeira
Balance essa saia
Que eu quero dançar
Ô ô ô ô

O vento traz
As ondas do mar (bis)

Seja noite eternamente
Nos raios da lua
Quero me banhar
Ô ô ô ô

O vento traz
As ondas do mar (bis)