Quando eu fui lá o sol brilhou, ó minha preta
Eu fui sambando miudinho pra te ver
Abre a janela olha a lua tá perfeita
E hoje o samba vai até o amanhecer
Arruma as coisas, toma banho, se ajeita
Veste a tua saia e a chinela de arrastar
Que eu tomei aquele caldo de lambreta

O meu swing, o meu swing, o meu swing, o meu swing
O meu swing é contracultura de ruptura eu entendo bem
Mas também sei que essa vida é dura
E eu preciso ganhar meu vintém

Enquanto aquele jornalista apura
Só pela usura de falar de mim
Me diga quanto que você fatura

Nascido e criado no morro
Só pedi socorro quando o bicho pegou
Levando a vida com o meu gingado
Deixando de lado o que já passou
Comendo calado, para comer duas vezes
Entre as quatro paredes quem manda sou eu
Tudo bem, amanhã você pode ligar
Mas se alguém perguntar,

Se terras e céus não se movem sozinhos
Faça dos seus sonhos doces caminhos
Pra ser feliz não há forma ou segredo
Basta entender que qualquer hora é cedo

Não dá pra viver e nunca sonhar
Dizem que se for, pode crer que será
Não dá pra viver e nunca sonhar
Dizem que se