Chega pra cá menino
Vem dançar meu carimbó
É a dança dos Tupinambás
Do Estado do Pará

Chega pra cá menina
Vem dançar meu carimbó
É a dança dos Tupinambás
Do Estado do Pará

Balança a saia menina
Vem fazer a marcação
Mexe, remexe, balança
Bata na pal

Por amor
Vamos deixar em casa
Nossos idosos descansando
E vamos juntos, trabalhar

Quando o Brasil se move
A economia cresce junto
E os desprivilegiados
Tem comida pra se alimentar

Quando o Brasil se move
A economia cresce junto
E os desprivilegiados

Ah! Nossa Belém do Pará
A nossa Belém, não para

Não param com o vento
As nossas mangueiras
E nem as correntes
Do nosso guamá
O povo frevilha aqui no ver-o-peso

Sacode a baía do guajará
Ah! Nossa Belém do Pará
A nossa Belém, não para

A nossa Belém é b

E vai peneirando o carimã
Pois assim você vai gostar
Preparando e peneirando, o carimã
Pois eu sei, vais degustar

Olha a puba
Farinha de raspa
Cassava flour
Descasca
Rala, seca
E faz beijú

Mandioca no sítio
Posso começar
Explorar a raiz
Cor

Carimbó é música Amazônica
Que por séculos, se fez atônica
No ritmo de linguagem boa

De onde o som vem e se origina
Guerreiro, Tupinambá diz e ensina
Curimbó é pau ou tronco que ressoa
Ai, ai, ai

O negro, certa vez o som ouviu
Lembrou da África e contribuiu

Relembrar
As belezas de Ananindeua
Que vem da flor do Ananin
No município do Meu Pará

De origem Tupi
Foi inspirado Ananin
Que produziam resinas
Pra selar as embarcações

Cercada de ilhas
Do Povoado Ribeirinho
Chegado recente
Da estrada de ferro de

João Remou, remou
Até se cansar
E a canoa ficou
Ficou no mesmo lugar

Rema João, rema
Gritou a Dona Zezé
João remou
Remou contra maré

Rema João, rema
Rema João, rema
Rema João, rema
Rema, rema, rema, rema