Amigo Buarque de Hollanda
Francisco de muitas toadas
Francisco de muitas jogadas
Rapaz erudito
Jovem de musas, balzacas, perdidas
O bom cidadão
Que vem anunciando de poeta
Seduzindo corações

Amigo do samba e da prosa
Amigo do povo oprimido e alijado
Da m

Chama vem
Faz o meu coração eterno
Canto o somo, minha paixão
Minha guitarra, minha vida
Luz, meu espelho de multicores
Flores, pão, amor sem fim
Dom infinito, benção de Deus
Sonho solo de liberdade
Guarde, sou feliz assim

Minha estrela companheira
Minha

Eu me tomo de orgulho
Nem você, nem ninguém
Não há nada no mundo
Que faça ceder
Aos caprichos do seu sentimento
A todo momento, pra você me querer
Não precisa temer
Se magoar, me prender
Não há quem, nem porquê
Eu me venha perder
Tenho um jeito calado e so

Domingo, lindo sol surgindo
De manhã, convida para passear
Penso em sair correndo
Como corre o vento, livre em pleno ar
Viver espaço na poesia
Longe das buzinas e ficar à sós
No encanto Jardim Botânico
Pra meu descanso
E lá vamos nós

Na manhã tão linda
N

Como sol irradia
A luz na linha do horizonte
Vem despintando em magia
A minha verde-rosa querida
Anunciando alegria
O som da mensagem e esperança
Nos pés a mandinga e a raça
O samba que meu povo consagrou
No chão, vão pintando as estrelas
Brilhantes fantasias

Há muito tempo eu me viro a me arrastar
Aos trancos pela vida, sem me realizar
Não vai ficar assim
Vou me recompensar
Deixar que a vida corra, sem forças as coisas
Sem me preocupar
Meu dia chegará
E nesse dia...
Não temo o que perder
Não há jogo de azar
Se

Meu professor, sua licença
Estou chegando com um sambinha amigo
Tendo cuidado pra fazer bonito
Se der vexame, queira perdoar
Mas um dia eu chego lá!
A minha letra, na de improviso pode se ajeitar
Se não der, deixa pra lá
Vou na batida sincopada, dividida
Na caixin

Domingo de sol, à beira mar
A carícia do vento na praia
Assanha a saudade de te amar
Deito nas canções e tu me possuis
Grito ofegante, gozo dos amantes
Deixo a minha cruz
Por ouvir tua voz
Caminhar teus passos
Alheia à grande euforia
Nos ombros estranhos, pela

País da esperança
De quem espera segurança
De quem batalha todo dia
E vê seu dinheiro mal comprar
A mesa do almoço
A prestação dando no bolso
Não tem escola para crianças
Se fico doente, então sei lá

Sustento a família
Sacudo num trem, Ave Maria!
Preciso

Quando eu lhe conheci, simpatia
A sua descontração e magia
Balançou meu coração
Quis você a meu lado
Caminhamos desde então eu me abria
O encanto se desfez com a rotina
Você nunca me aceito como sou
Que maldade!

Insisti pela paixão, confiante
Descontei as om

Vício, meu prejuízo
Preciso tanto me libertar
Você é fácil
Eu adoeço
Mas reconheço
Eu não me domino
E pago o preço
Vale o sacrifício
Quanto prazer eu sinto
Nem bem acordo
E não dispenso
Ter entre os dedos meu cigarro amigo
Que tranqüiliza e me sati