O sertão mandou seus sinais de SOS
Porém suas preces ninguém escutou
E o dragão voraz da insensatez
Destruiu de vez o que Deus criou

Sob um Sol de fogo rios morrem de sede
E os peixes se afogam na poluição
Onde os animais faziam o seu trilho
A mãe natureza viu morre

Minha casa é de caboclo
Na beira do ribeirão
Recanto dos passarinhos
Alegria do sertão
Ali eu tenho de tudo
De Deus tenho a proteção
O ar que eu respiro é puro
Brilha o arrozal maduro
Na planície do varjão

Tenho cachorro de caça
Espingarda cartucheira

Eu tenho um sítio pequeno
Na região de agricultura
São dez alqueires mineiro
Tá lavrado na escritura

Eu planto milho cateto
Feijão carioca e rosinha
Batata e milho pipoca
Um lavourão de mandioca
Eu mesmo faço a farinha

As tarde depois da chuva
O Sol br

Um mini carro de boi
Em casa tenho guardado
Que eu retrato a minha vida
Muitas coisas do passado
Eu já fui bão candeeiro
E carreiro respeitado
Nessa lida de transporte
Já rodei de sul a norte
E corri todo o estado

Neste carro transportei ouro
Prata e mar

Me sinto orgulhoso de ser forgazão
Já nasci pensando nesta profissão
Meu pai foi violeiro, me deu instrução
Aprendi na viola quatro afinação
Por ser educado e bem comportado
Sou considerado nesta região

Na minha carreira não saio da pista
Em todos os torneios eu sou