Thaide já dizia agora eu que vou falar...
Vamo que vamo o som não pode parar
Já lhe aviso logo pra você não entrar em choque

Se eu quiser misturo rap, samba, funk, reggae, rock
Põe a mão pro alto, no groove da canção
Esqueça os preconceitos que você traz no coração
Você

Quando eu tiver com a minha cuca cheia de cachaça...
Te arranco dessa roda te ganho na raça
Te levo pra ser dona do meu barracão

E lá você vai ser rainha de um reino simples, mas que o rei te ama
Te faz cafuné, leva café na cama, escreve poemas e te faz sonhar
E você vai se

Eu to tentando, eu to tentando, eu to tentando parar...

Eu vou correndo pro lar, nem passo perto do bar
Mas quando vejo já vem um pra me arrastar

Eu to tentando, eu to tentando, eu to tentando parar...

Sem seda e sem recheio, sem um qualquer pro rateio
É só uma parceiro

Lalalaia...

Encontro de anti-herói o culto a vagabundagem
Viajar é preciso mesmo sem ter o da passagem
É o que tem pra hoje, bota água no feijão
Faz o rateio das brejas, mistura açucar e limão
Velho Barreiro e gelo que a gente sabe sofrer
Sabe sorrir e apanhando aprende

Venceremos em cada conversa sem compromisso
Leveza, habilidade, vontade e sacrifício
Se prepara que o momento agora é derradeiro
Jurar em falso é pecado se jura que é verdadeiro
Eu peco por amor assim agrado a Deus
O que será dos meus no fim dessa caminhada
Não posso mais

Faço com a alma é visceral, não interessa de onde eu vim.
O que eu tenho, o que eu não tenho, não foi você que deu pra mim
To com a família, honestidade representa, em casa todo mundo corre...
E um já tem mais de sessenta.
Curtiu, nego? pode por a mão pra cima...
Mas o que va

Oyá, oyá
Muitas léguas caminhei
Eparrei!!!!!
Pela promessa da graça que alcancei

Caminhamos por impulso ninguém pode impedir
Tentando acreditar que o melhor está por vir
Quem dera fosse, o instinto no papel é incontrolável
Trabalhe a paciência, suporte o insuportáve

O tempo se encarrega e põe o verso em seu lugar Confirmando tudo aquilo que eu já digo no olhar Essa é a única verdade que de mim ninguém tira
Eu trago paz no meu peito e na garganta trago ira Com força suficiente pra desfazer o nó
O choro corre e já disseram que esse é o meu b.o. Pra et

E aí malandro como você tá
Ganhou na loteria ou resolveu casar
Brincadeira tio, quanto tempo faz?
Que você sumiu, chega aí rapaz
Puxa uma cadeira desce outra garrafa
Que o tempo tá louco, e o calor não passa
Daqui a pouco a chuva vem fica tudo alagado
Difícil acostuma

Vou buscar na biqueira a risada do dia
Revolto, querendo maré mansa
Pra ter um pouco do brilho de uma mente sem lembrança
Custa fugir do tempo, brincar com ele é bom
É tipo aquela idéia, tá ligado? Lembro não...
Logo ela volta e você nem percebe
É a desatenção que as veze

Respeito aos deuses tortos que pisaram nesse chão
Que divinamente se renderam a tentação
Pavimentaram onde eu piso e me trouxeram inspiração

Melhor pra mim é fazer sempre por nós o melhor
E não dar ponto pra aquele que não da ponto sem nó
Calculista tá na guerra sem entende

Eu vi num filme, do mesmo jeito que eu tive um sonho
Num é querer é ser vai muito além do que eu proponho
É uma trajetória escrita desde antes deu nascer
Neto de rei, filho de rei, dungatarasinherê
Eu li num livro,parecido com que eu vi na rua
Encostado na parede enquanto a m

Se lembra que me lembra de dar valor ao silêncio
Me lembra por favor que eu só to quieto quando penso
Me lembra a hora certa de devolver pro mundo
Aquilo que um dia eu aprendi ficando mudo
Eu sei que tudo passa, tá limpo tudo passa...
Lembrem- me disso sempre na vitória ou na

Penso logo escrevo, ansiedade febril
Encho de idéias e personagens em um quarto vazio
Vejo beleza no roteiro, se não eu morro
Entre o barulho das buzinas e o coco dos cachorros
Eu to na ruas desviando e subo até a estação
Antes eu passo na banca pego uns chicletes no João

Chega à inspiração junto com o amanhecer
Tá tudo aí...é só ter tempo pra ver
Ou continua nessa vida pelo tempo que for
Perguntando pra si o que tem mais valor

A malandragem dos antigos me mostrou com clareza
Que á nas coisas mais simples que se esconde a beleza
Outro di

Ô ô ô ô

Iêrererererê

Canta, meu povo, canta

Para alayiê.

Transformo o meu sonho real tornando coletivo
E luto até depois da morte pra mante -lo vivo
Deixo um pedaço da minha alma pra cada ser que me escuta
Desejo nos ver um dia vivendo com menos culpa
Dou

Deixa eu levantar, que já é meio dia e pouco
Mó ressaca!!!O role com a molecada ontem foi louco
Bater aquela larica pra poder acordar de boa
Depois ficar com ela fazer a moral com a patroa

Que já tá no veneno porque ontem eu saí
Deixa eu preparar a orelha porque hoje eu vou

Deixa eu jogar no vento, palavras dizem pouco
Nessa terra de cego eu desvio dos pipocos
Daqui eu não quero nada aí fica com o troco
Eu sigo na levada tru, mó som de loco

Não sei quem mais tá certo: Quem?
Quem tá com a razão? Quem vive no comando?
Quem sonha em ser patrã

Rotina cansativa e eu finjo se vagabundo...
Melhor assim, mas não é bem assim...
Tem dia que desanima, isso depois vira rima
Ou se perde na fumaça da cidade
E aí realidade, sem graça, trombei você de novo
Prefiro a poesia, nos braços do meu povo
É bem mais atraente e mexe