Eu já pensei em alguém
Que pudesse até ouvir
Me diga, o que você trouxe pra mim?

Me diga a hora de voltar
Até sua forma de partir
Hoje pela manhã acordei
Total ardente em você

Quem me dizia era o meu saber
A hora que vou poder te encontrar
No meu solar ilu

Pela leveza do ar
Nessa tranquilidade de mar
Que eu vou
Que eu vou,

Por entre o macio da maré
Na cor azul e na branca cor
Que eu vou
Ah! Que eu vou,

Punhado de búzios na mão
Alma clara e cheia de luz no coração
Que eu vou pela leveza do ar,

Ornam

Tenha paciência, minha preta
Eu cheguei agora
Não saio mais daqui
Agora fico
Não vou mais embora
Vou viver por ti

Nessa curva que eu te espero todo dia
Uma curva natural da perfeição
Copiando a cintura da minha preta
Com minhas mãos

A paciência dessa c

A luz do outono
Revela a cor marrom
Do seu olho

E a brisa lá fora
Avisa que agora

O vento frio que te dá
Incerteza
Sentadas na beira do mar

Clareia, clareira
Clarão e clareza
É muito claro
Pra morar na solidão

Eu gostaria que minha barba fosse feita
Com os fios dos teus cabelos
Pra que meu rosto fosse totalmente exposto
Ao perfume dos teus seios

Pelas ruas perdidas da Bahia
Ah! Essa agonia de não sentir
De não poder te ver e não te ter
Essa mania de vir a mim

Com

De repente quero saber
Por onde tu andas
Me diz por onde anda você
Parece até que passou um mês

Dessa vez era só eu e você
Dessa vez é arrepio de poro na tez
Dessa vez o que foi que você fez

Passada noite triste
Os olhos que não dormem
Se fecham e descansa

Sou aquela que chora
Que chora quando se vai
Quando se vai embora

Sou aquela que chora
Que chora quando o sorriso
Quando o sorriso demora

Sou aquela que chora
Que chora de peito aberto
Quando o peito não está por perto

Sou aquela que chora
Que chora

Eu era só eu só
E agora não sou
Eu que de nó fazia a vida

Hoje aqui desatou
O sentir da manhã
Do vento então, fazia

É agora quente e não mais frio
Meu coração, minha pele não
Negava a escolha
E te escondia
Ave cruz, ave maria

Abriu a cortina amar

Despertou ao meio dia assim
A cor laranja como a luz do sol
E sentou para adorar o mar
Espelhado em seu olhar

Na minha direção a sorrir
Com seus dedos naqueles caracóis
E soprou o vento longe de lá
Arrepiar

Nina água

Inspira a maré que vem
Como estaç

Ela e suas pintas
Suas belas pintas e eu
E eu

Amigas pintas minhas
Cores e os amores são seus
São seus

Marcaram seus pontos
Assim que ela nasceu
Pinta nos melhores pontos
Melhores lugares que os meus

Pintas venenosas
Veneno doce
Ela me deu<

Pode ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto
Eu tô voltando
Põe meia dúzia de Brahma pra gelar, muda a roupa de cama
Tô voltando
Leva o chinelo pra sala de jantar
Que é lá mesmo que a mala eu vou largar
Quero te abraçar, pode se perfumar porque eu tô voltando

Você me desorganiza
Mexe com os meus umbigos
Você mexeu com dois dos meus umbigos
Você mexeu

Quando visto minha camisa
Vênus pede pra despir
Em meu peito dor e angústia plena
De Alguém preso na cruz
Aí Jesus, aí Jesus, ai Jesus

Existo em mim, logo exi