A barbada

Nasci e fui criado
Por um índio chapado
Das bandas do uruguai
Piazito fala mansa
Fui pra uruguaiana
Procurar por meu pai

Era um peão de estância, talvez algum segurança
Ouvi até capataz
Mas foi só tempo perdido
"Dali" já tinha sumido
Pra

Vai ser preciso mudar
Você precisa mudar pra viver
Todo mundo quer fazer tu entender

Vai ser preciso mudar
Você precisa mudar pra viver
Todo mundo quer fazer tu escolher

Me importo
E não suporto
Fico chocado, de cara, louco com a situação

Mas quando é co

Voltando pra casa da noitada
Quase amanhecendo, eram cinco da madrugada
Sozinho no carro, procurando uma piranha
Bêbado com tesão, eu precisava duma percanha

Quando a vi esperando em seu ponto
E no meu bolso eu tinha quinze conto

Mesmo sabendo o perigo, eu arrisquei

Acordei com uma baita ressaca
Não sei mais o que posso fazer
Eu quero uma ceva gelada
Pra acordar e pra me refazer

Ontem eu tomei um porre
Não sei como eu fui e voltei
Acordei com uma baita gostosa
Do resto não lembro, não lembro ou não sei

Tomei caipirinha d

Tudo começa
Eu sossegado
Creio na promessa
De não querer pecado

Eu tô sem tempo
Tô compromissado
Tô dirigindo
Amanhã trabalho

Nunca se endireita
Pau que nasce torto
Mas tudo isso é lucro
Pra quem já nasce morto

Se eu bebo eu fumo
Se eu be

Falei!
Conto essa história só mais uma vez
Sou um E.T. lá do espaço sou o rei do pedaço
Conhecido por botar pra fuder

Cansei!
De viver flutuando no meio do nada

Colhendo dados, caçando vidas
Hibernando numa câmara de plástico
Isso não é vida, não tem saída

Quando ela passa, é sempre uma desgraça
Ninguém sabe o que fazer
Quando ela olha, todo mundo trava
Ninguém consegue se entender

Pré-refrão
Água de boceta corrida
Três morcegos cegos sem asa
Que merda botaram no meu trago?!
Não quer me dar, não quer me dar

Reza a lenda nas estradas dos pampas
É terça de Lua Cheia
Sem gasolina, Chevettera empenhada
Nem um puto na carteira

Mato pra todo lado e a chuva chegando
Sem trago, rock n roll nem mulher!
Comendo o pão que o diabo amassou
Sem nenhuma esperança qualquer

Então

Quatro bêbados alucinados
Cansados de escrever em inglês
Nossa grana só vai pro trago
Dos buteco já somos freguês

Faz tempo que os vizinhos não tem mais paz
Rock n' Roll é uma loucura!
Nossas cordas velhas não afinam mais
Com agente é assim, é sem frescura

Pré

Sempre bem posudo, ele é um cara bem malandro
É sim!
Por cima de tudo, ele sempre foi passando
Cuidado!

Barbecue na grelha com essas carnes de minhoca
Não dá!
Aqui é janelão na brasa, chimarrão e a erva é boa
Vamos Ver!

Refrão
Ele chegou todo faceiro no Ri

Faz tempo que eu te conheço
Tu fica sempre nessas
Diz que vai, mas não vai
Me diz pra não ter pressa

Pré
Já tô de saco cheio
De tu brinca comigo
Me diz que eu sou feio
Mas não me chama de amigo

Refrão
Duvido que sejas boa de cama
Entorna esse copo

Esse causo que hoje lhe conto
Tapado por estrelas à beira do fogo
Que cheira a terra molhada e a mel de lechiguana
Aconteceu não faz tanto tempo em terras quase castelhanas

Em terra de boa tradição se sabe
Que braço direito, fiel e companheiro
Sempre junto nos entrevero

Esse guri vai dá trabalho tchê!
Só quer saber desses rock, dessas canha com refri, cachaça da lisa, cervejinha gelada, correr atrás de mulher e otras cocitas más
Agora, arranjar um lavado de padre não quer, né?
Achar uma valeta pra abrir ou uma pátio pra carpir
E fazer uns cobre

Não bebe cerveja
Só beberica por causa da lei
Dichava e põe a água ferver
Acerta as pontas e paga para ver

Se toma o seu trago
É um condenado é um fora da lei
Ronca bomba e põe a rodar
O mate verde para enxergar

A noite e o dia sem se fazer mal
A noite e o

Era sexta-feira noite de carnaval
E no meio do nada de repente eu me vi
Mutantes secos e molhados, rock aqui e ali
Doidera e psicodelia sem pudor ou (falsa) moral

Não! Eu sei não me esqueci
Só não me lembro mais
Não! Não sei se volto não
Só sei que eu quero mais

Passei anos viajando
Com o olho no pomar
Enquanto a lua só risada
E o rio virava mar

Com as estrelas não me aperto
Fibra cósmica ocular
Tô cabrero é com os gatunos
Que tão tentando me pegar.

Passam dias, passam anos
E eu não saio do lugar
Vejo a brisa,

Sempre trabalhou, folga nunca viu
Até cagada dos outros ele assumiu
Não aguenta mais, cansou de ser palhaço
Ele até mandou seu patrão pro espaço

Pré
Pegou a estrada, nenhuma direção

Cento e cinqüenta por hora rumo a diversão
Outro mundo provou, saiu de seu estado<

Prum churrasco me chamaram e a regra era clara

Assado de galo é no fogo de chão
Um chapéu de barbicaxo a cavar a vala

E a minha responsa era o costelão

Saí então pra buscar a costela
O Açougue era dica do Campeão
Tantos kg, duas janelas
A brasa ardente, o fogo d

Sua cara ninguém vê
No escuro da estância
Com o minuano, o calafrio
Percorrendo as distâncias
Sereno fedendo a enxofre
Há milhares de anos
Travando guerra nas trincheiras
Massacrando castilhanos

O diabo é da fronteira
Usa espora e boiadera
Na guaiaca o f

Como o síndico já dizia:
Este país não pode dar certo
Aqui traficante se vicia, prostituta se apaixona,
Cafetão tem ciúme e pobre é de direita

E se perdeu
Tentando se encontrar
Pois percebeu
Que nada vai mudar

Com os seus votos vão afanando a nação
Querend