A chuva veio, enxurrada
Apagou teus beijos em mim
Deixou marcas e mordidas na pele
Veio antes do medo!
Saciar, saciar
Minha canção vai dormir
Minha canção já cansada
Minha canção já cansada
Me deixou esperando na rua
Com meus pesadelos

E rasgava danada

Eu não quero saber se ela vai estar lá
Pois eu juro por Deus que só vou pra levar

A lembrança mais forte do que mais havia antes dela
partir.

Eu vou jogar no mar, numa brusca levada

Na pele macia que se forma na água

Vai levando com a onda essa ferida pro meu bem

Os dias de ternura serão mais que versos
Clausura eternidade dessa magnólia
A procura desse verso em busca de saída
E eu não lamberei teu sangue no alcance de mim
Para lamentar de tudo que se vê em glória
Maldita e terna relação de amor e medo
Pois todas as paredes já

Eu tenho um problema
Apego-me a quem morde
Quem vive de surto
Quem sonha e não dorme
Quem nunca se apega
E num passo se fode
Quem briga de galo
E inventa um acorde!
Ela me faz rir
E me dá inveja
Por ser tão moderna
Vai Desdenhar versos
Quero me apr