O super-homem de Nietschze
O código de Hamurabi
Vitruviano, da Vinci
O império de Bonaparte

Mão invisível de Smith
Uma fuga de Bach
Um salto quântico em si
Sin perder la ternura jamas

Tudo cabe, toda a lei e os profetas cabem
No amor ao Criador e ao próxim

Quer saber
De quantas dimensões é feito o ser?
Quer saber
Quando tudo começou e onde está Deus?
Entender
Como tantas diferenças
Podem ter uma coerência com o amor

Quer saber
Se a vida continua mesmo ou não?
Quer saber
Da nossa existência a razão?
E o

Ah! O Espiritismo veio sim
Consolar o mundo inteiro
Trazendo as vozes do desterro:
A morte nunca a morte nunca foi o fim!

E com a certeza de um porvir
Traçaremos um roteiro
Abandonando velhos erros
Aprenderemos aprenderemos a sorrir!

La la la la la la la

Qual a parte de nós que sobrevive ao tempo
E vence a imensidão?
Tal é a parte de nós que vive
Além das horas que embalam as ilusões
Se a prosa não tem rima e a melodia é sem refrão
Qual a parte de nós que merece atenção?

Por trás do véu da solidez
Que encanta os sen

Somos luz ou espelho?
A margem ou o leito?
Somos o ombro ou o conselho?

Somos verso ou poesia?
Pele ou fantasia?
Somos o riso ou a alegria?

Somos do vale da esperança
De onde ecoa a Eterna Voz!
Vemos o amanhã que nos alcança
Somos o que fazemos de nós

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Agora, enquanto é hoje, eis que fulgura
O teu santo momento de ajudar
Derrama em torno compassivo olhar
Estende as mãos aos filhos, aos filhos da amargura

Repara, aqui e além, a desventura!
Caminha ao léu, sem luz, sem pão, sem lar
Acende o próprio amor! Faze brilhar

Perguntai à flor virente
De pétalas multicores
Que com mágicos olores
Perfumam vosso ambiente

O que fazem cá no mundo
Tão viçosas, perfumadas
Pelas sendas desoladas
Deste abismo tão profundo

Como sorrisos dos Céus
Essas flores perfumosas
Responderiam f

Canção de paz
É qualquer canção
Que venha de lá
Do oceano do amor
Nas brisas da fé... Da fé.

É um sopro a mais
De consolação
Que atenuará
As feridas e a dor
De suave que é... Que é.

Então cantar é mais
É mais do que fazer
Um discurso a mais

Caridade
Mão estendida
Sol a raiar

Caridade
Pão repartido
Voz a ecoar

Mãos ao trabalho
Orvalho de amor
Lançai vosso óbolo
De paz sobre a dor

Caridade
Ofensa esquecida
Lágrimas a secar

Caridade
Lição compreendida
Bênçãos a espalh

Onde mais vedes lágrimas caírem
É aonde mais deveis lançar o vosso amor
Sempre mais, incansável sentimento
Devassando a solidão e as ilusões

Quanto mais nos dispusermos a ajudar
Novas forças aparecerão

Mergulhar nas esferas lancinantes
Semeando luz nos corações em

Meus filhos
Contemplai em toda a natureza a lição do grão
Pequeno e belo grão de areia na palma da mão
O grão refletindo o sol... Sol de Deus!

Meus filhos
Parem de brincar e pensem na lição do grão
Pequeno, simples, diminuto, mas reflete a luz
Que está escondida em

Com a força do mar bravio
E a imponência do tornado
O calor do sol no azul anil
E no céu um raio desenhado

Com a pureza da criança
E a beleza da cor
Sabedoria e esperança
Alegria e amor

Em frente, juventude, em frente!
Com a certeza de vencer
Se hoje s

Sopram novos ventos de outros tempos, um alvorecer
Vozes que anunciam as veredas de um saber
Que não mais se desespera com as angústias do morrer

Somos convidados a amar mais do que ter
É o verbo da Verdade que encanta, enfim, o ser
Brilha no horizonte uma nova aurora
T

Não há mais o circo infame
Nem labaredas flamejantes
Não há mais gladiadores ou leões

Não há mais pedras cortantes
Nem espadas perfurantes
Não impera mais o Talião

Foram setenta vezes sete
E quantas vezes se inverte
A essência da lição

À beira do Tibería

Se Deus não joga dados com o Universo
Não há verso que escape da canção
Não há nada que se mova, sem, decerto,
Dar um passo que não comova a imensidão

Não há barco sem vela
Nem vela sem vento
Nem vento sem sopro
Nem sopro sem ar

Não há folha que caia
Nem p

Firmamento e mar
Flores, chuva, vento e sol
Aves a voar
Universo, vida e pó

Tempo, espaço: dimensões
Eterna criação
Sinfonias siderais
Infinito amor

Do microcosmo ao céu
Átomos e luz
Poesia natural
Sublime perfeição!
Deus perfeição!

A men

Ser feliz é sentir prazer em ver o outro sorrir
É se alegrar em servir sem nada em troca exigir
É perdoar sem ferir, é semear um novo porvir

É cantar a mesma canção
De um outro pobre coração
Reconhecer nele um irmão
É, portanto, saber... Amar... enfim!

Ser feliz é

Brilha no céu um jardim de estrelas
Luz no firmamento: Infinita beleza!
Cada sol que nasce é vida que viceja

No mar da criação
Altar da inspiração!

Na sinfonia em que vibram os mundos
Quanta perfeição!
Na melodia, há uma voz
Que irradia serena imensidão!

Além da quietude profana
Da sombra serena e da fartura
Do silêncio e o do ócio que fulgura
Vigora a paz soberana

Além da íntima ventura
Da placidez em meio à tormenta
Inerte ante o entorno que a sustenta
Vige a paz soberana e pura

Muito além, muito além das re

Além do véu
Da nova vida
Marcham os humanos
Vão-se os que amamos

Além do corpo inerte
Vive uma chama
Aurora da verdade
Real continuidade

O sopro não se extinguirá
Em desenlace de amargura
A brisa, firme, seguirá
Ascendendo às alturas

E o cora