Quando amanhece
O meu olhar fica mudo e sem vida
Teimoso, recusa-se a acordar
Da existência triste e despida
Estende o suspiro pra rua
Tenho fome, a voz está muda
Há sempre uma lembrança tua
Uma saudade tão profunda

A vida dá voltas,
sei que um dia

Sei que é difícil de entender
E no caminho certo acreditar
É mais fácil quando se pode ver
O trilho seguro para pisar
Sei que não é uma questão de medo
Nem de preguiça ou desencanto
Sentes que ainda é muito cedo
Para te exigirem tanto

Rende-te ao sopro q

Olha o céu
Pede p´ra chover e a gente se molhar
E depois seja bem-vindo o sol
Nunca mais
Venhas mendigar uma canção de amor
Nem o amor vai tirar a paz

Abro os meus olhos devagar
Sinto seu perfume me invadir
Olho para ti e vejo o céu
Quando o nosso l

Enquanto não vens
Vou lembrar-me do teu rosto
E cantar porque agora sei
Que encontrei o meu oposto
És rainha e eu sou rei…
Enquanto não vens
Vou recordar tudo o que fiz
Perceber que ao teu lado
Eu consigo ser feliz
E sorrir estando acordado

Vou

Índios da cidade,
correm pelas ruas
Não sabem a verdade
As almas estão nuas
Índios que há na rua
Esfomeados de amizade
Olham para a lua
Em busca de bondade

Alta vai a lua, nas ruas da cidade
A única luz é a sua
Submersa em piedade

Homens

Não há luar e o vento vem
Como a saudade do teu olhar
Ninguém me dá
O que o teu cheiro tem
Saber o mal, saber o bem
Eu queria rumar
sempre pra sul
O teu gravado no céu azul
São as minhas mão que procuram por ti
Tu és o sonho
que me prende aqui </

Obrigado meu deus pelo bem que prefiro
Pela liberdade e o ar que respiro
Obrigado meu deus pelo mal que percebo
Pela terra onde piso e a água que eu bebo.

Obrigado meu deus por tanta vigília
Pelo meu trabalho e por minha familia
Obrigado meu deus por guiar minha viagem<

Ando à procura do que quero ser
Não estou certo do que quero fazer
Eu não entendo o que tu queres dizer
Mas eu quero é cantar,
cantar pra me encontrar

Escondo-me aqui neste canto fechado
Memórias vividas sonhos mal acabados
Não entendo porque o faço
Eu s

Mais uma noite neste café
Onde as cores são mais escuras
No abismo da minha fé
Perdido na vertigem das alturas
Com medo do que aí vem
E o receio de poder falhar
Submersos em sonhos também
Mas sem forças para arriscar

O whisky e o fumo afagam
A rouqu