Tá querendo me ver?
Tô no meio do caminho
Me espere um pouquinho, que eu chego já
A saudade tem pressa
Quem me dera voar......bis

Sinto meu coração
Miudinho no peito
Batendo apressado, querendo pular
A saudade tem pressa
Quem me dera voar......bis

Eu m

Fiz a forma suprema da beleza
O espaço, foguete, a bicicleta
Sete voltas no mundo, dei completa
Num balão do tamanho da grandeza
Foi somente o começo da proeza
Depois disso cruzei as espirais
Das galáxias profundas, magistrais
De onde vi nossa terra, pingo azul
Lá

Deus me livre de canseira não vou engolir poeira, vivo assim nessa peleja
Quem não quiser ver não veja, cada dia tem um nó
Desato de um por um, me pinto de urucum, toda guerra tem ferida
O segredo dessa vida é não querer viver só

Toda força ainda é pouca nem tudo que sai da boc

Doeu? diga pra mim se doeu
Quando voce caiu?
Porque um anjo lindo assim, desse jeito
Só pode ter caído do céu

Se deus fez
Alguma coisa mais bonita que voce
Ficou lá em cima só pra ele

Pode procurar, pode examinar
Que defeito voce num vai achar

O defeito

As estrelas não morreram
É o céu que está nublado
Devagar se chega longe
O tempo é que corre parado
A mulher e o teatro
Abre a cortina um espetáculo

Fuá é bom
Baião é bom
Bumba é bom
Toré é bom

Pode se agarrar comigo que cair você num cai
Se cair d

A paixão me deixa cego
Eu só vejo você
Sozinho não sossego
Não há tempo a perder...
Não não não não
Não há tempo a perder..

Eu só vejo teus olhos
Que mais eu quero ver
Só vejo teus cabelos
Que mais eu quero ver
Só vejo a tua boca
Que mais eu quero ve

Nossa vida é um sopro, já dizia
Um profeta, divino arquiteto
Mesmo olhando pro céu, o nosso teto
Impossível medir toda magia
Cem mil anos pra ele é um dia
Dominar seu legado, não podemos
Quase nada do cosmo entendemos
Tanto faz para ele, bem ou mal
Em medidas de t

Tá na tela do cinema
No castelo, na casinha
Na montanha e no riacho
Tá na chuva, na gotinha
Tá no branco, preto, albino
Tá no velho, no menino
Na morena, na loirinha

Tá no cofre, na caixinha
Na manhã e no ocaso
Tá no sábio, inocente
Tá no fundo, tá no r

Assumi o compromisso
De só falar a verdade
Nunca minto em peleja
Jamais neguei a idade
Tenho perto de noventa
Beirando cento e quarenta
Tô em plena mocidade

Tenho credibilidade
Pra falar de pansofia
Desvendo qualquer mistério
Na primeira cantoria
Sou

O meu forró
É meio hippie, meio rap, meio rock, meio pop
Mei-de-feira
É aguardente, é sopa quente
Que o cabra vai comendo pelas beiras
Bem devagar

O meu forró
É uma mistura de farofa com pimenta malagueta
É chá de lua
É parecido com boi-de-fogo
Arranca-r

Sou um cantador completo
Que canta e sabe de tudo
Meu verso é como marreta
Que bate feito um cascudo
Não sou covarde, nem frouxo
Não corro nem no arrocho
Que meu saber é graúdo

Quando enfrento sabe tudo
Já entro certo que vou
Ganhar troféu e medalha
Ning

A tristeza causa dor
A inveja, dissabor
O carinho traz amor
Alegria vem do lar
Do céu, a luz do luar
Pendurada no infinito
Assim já está escrito
No quadrão à beira-mar
Beira-mar, beira-mar
O quadrão só é bonito
Quando é feito à beira-mar

Do acaso vem

A tristeza causa dor
A inveja, dissabor
O carinho traz amor
Alegria vem do lar
Do céu, a luz do luar
Pendurada no infinito
Assim já está escrito
No quadrão à beira-mar
Beira-mar, beira-mar
O quadrão só é bonito
Quando é feito à beira-mar

Do acaso vem

Vamo botar pra moer
Nesse negócio chamado imbolê
Vamo botar pra quebrar
Quebro daqui, você quebra de lá

Sei de mim, só um tiquinho:
Venho da lama abissal
Do cretáceo, do degelo
Eva mitocondrial
Da poeira infinita
O primeiro parasita
Da sopa primordial

Nunca mais reviverei
Esse tempo foi embora
Não esqueço aquela hora
Quando me distanciei
Nessa hora eu chorei
Como se fosse meu fim
Pense num troço ruim
Viajar sem ter vontade
A burrinha da saudade
Carregou você de mim

Onde está você agora,
Torço pra

Pode ser que o vento agora sopre pra nós
E a lua eu possa ver
No seu olhar a vela aberta linda no mar
E a vida é só nós dois
A navegar pra onde a correnteza levar
Até que ninguém possa nos ver

Nau à deriva, vou correr perigo
Eu vou correr o risco, eu vou
Pra fic

Vi na lira do canto ancestral
Meus avós empalhando lobisomem
Os imensos novelos que consomem
A frieza do crime passional
A distância do mundo sideral
A cantiga do velho sabiá
Beija-flor, papagaio, carcará
João do Vale compondo com Alceu
Cantador de viola feito eu<

Tô fazendo uma casinha
Que ainda não tem reboco
Mas, tem porta e tem janela, ai, ai
Quando cobrir ela todinha
Vou comprar uma caminha
E vou pra lá morar com ela

Aí me sentirei seguro
Mesmo ainda no escuro
Eu acendo a lamparina
Quando for de manhazinha
Ve

Há mal que vem para o bem
Há mal que vem para o bem
Se você olhar direito sabe descobrir também

Quem amou nunca esqueceu, quem esqueceu nunca amou
Se você perdeu um dia, no outro também ganhou
Cada um faz seu caminho, outros vão pelo atalho
Procure fazer bem feito, sem

Pra voce que não sente nem saudade
E acha que tudo de bom já se passou
Pra voce que não guenta mais o peso
Da partida que ainda nem começou

Vai chover, ainda vai chover
Vai chover no seu roçado

Pra voce que perdeu a esperança
E não viu a cor da felicidade
Pra