Cada manhã lasciva é uma mentira
As coisas mais importantes são as mais baratas.

Eu quero alcool e saliva
Mais atenção e indorfina
Mais razão e mais açucar
Mais cálcio e cafeína!
O meu amor na sua retina
O gosto salgado da sua pele
A luz da janela no teu pelo

Olhando pro céu
E a cicatriz no queixo
Perco meu adeus
Em meio às vitaminas
Me lembro de coisas
Que amo e odeio
Como crânios, morangos e outras meninas

Ó meu amor
Vamos montar uma banda
Tocaríamos no interior
E eu não vou convidar nem meus melhores amigo

No oitavo andar eu não moro em mim
Deixo a minha carne nadando contra a multidão
Eles são como fantasmas que passam dentro de mim
E isso é o que eu realmente gosto de sentir

No oitavo andar eu não moro em mim
Moro em gente interessante e interessada
Onde sei exatamente

Eu achava que se eu fosse pra um país distante
Eu deixaria de gostar do meu quintal
Talvez amaria alguem mais interessante
Mas me apaixonei por algo menos importante

Sete fotos coloridas e uma magnólia
Uma janela para ver as folhas secas
Um vaso de cristal pra cada líri

Bebemos veneno no refugio das fadas
Pra morrer em extase de um carnaval de relâmpagos
Onde os meros mortais
Podem ser belos deuses
Mas as suas paixões a cores e contrastes não passam de...
Alegorias mediocres...
Alegorias mediocres...

Há néctar nas veias e nervos pu

Indo a pé eu consigo um sentido
Em cada musica consigo um motivo
Não sei o que significa hora exata
Só sei do erro do prológo do nada

Também não sei o que é passado
O meu presente é um passado mais recente
Quanto eu me pego inventando um futuro
Eu morri na realidade

Meu coração não bateu
No meu peito
Bateu oco entre o estomago
E os intestinos

Abdicar da fúria
Causa câncer
E a energia escura
Não é éter

Enquanto isso eu procuro minha pornografia íntima...

Quando eu encontrei
Mais do que eu esperava
Mesmo assim

Eu vou cantar outra vez
Sem errar agora espera o meu sinal
E você pode achar ruin
Porque dessa vez rimei amor com dor

Ontem nos embebedamos
Tipico de nossa turma
E fizemos a promessa
De fazer promessa alguma

Que seja assim até o final...

E quando nos reu

Olhos epáticos sorrisos amarelos
tenham calma meus jovens

A bela anarquista se apaixonou
já não caminha mais comigo
meu coração que sempre foi de esquerda
não sabe mais o lado certo do peito

Aspas sobre aspas nunca acrescentam
fervem em verbo pesado

Você que

Mau vejo as pessoas
Ou a expressão do seu rosto
Exceto os atores
E as horas do seu sorriso
Porque quando os meus olhos tem ambições
Prefiro areia, poeira e neblina

Não me canso dos meus pesadelos...
Não quero mais dar nome aos mestres...
Quero explicar cores aos