Tribos de convívio muçulmano
Tinham há milhões de anos
Decretado a escravidão
A supremacia ditava
Pois o ego sustentava
Essa triste tradição
Escravizados partiam
Sem esboçar reação
No sincretismo e na fé
Demonstravam seu axé
Cultuavam os orixás
Dos Nag

Fica me ligando
Tá querendo me visitar
Comer nossa comidinha
Ir na praia passear
Eu sinto muito, meu preto
Mas do jeito que tu quer não dá

Do jeito que tu quer, não dá
Do jeito que tu quer, não dá
Eu sinto muito, meu preto
Mas do jeito que tu quer, não dá

Quando eu ando pela rua
Mexendo no meu celular
Eu me esqueço de olhar pra frente
Quem dirá olhar pra traz
(Imagina olhar pra traz)

Com toda a tecnologia
Os cinco sentidos não funcionam mais
Eu não ouço o cara que buzina
Sabor da comida eu não sinto mais
Faço

Lerêrê, lerêa
Quem fica parado
Não encontra seu mundo encantado

De manhã quando eu acordo
Cabelo tá todo amassado
Levanto cambaleando
Vou logo tomar meu pingado
Eu faço um café fresquinho
Não tomo café requentado
E depois de um bom banho
Dou um trato no

Você vem me dizer
Que tem gente que fala de mim pra você
Mas você não me diz quem é
E também não me diz o que
Mas você não me diz quem é
Nem tão pouco me diz o quê

Você vem no meu ouvido
E começa a me dizer
Que tem gente falando de mim
Falando de mim pra voc