Boi dengoso sai do povo
Em seu manto azul
Vim cantar pra tu
O meu calundu
Quinda ontem fez
Quinderé chorar

É feito curumin
É canto de Japin
Beira de rio
Tão livre pra voar
Ladeiras do querer
Sentindo frio

A lua vem e diz:
Eterno aprendiz
Canções ao vento
Regando em teu país
Sementes de me levar
Tento criar raiz, vas...to co...ra...ção de pedra

Você

Gosto das ondas
Que banham meu corpo minha alma e o suor
Que desce em meu rosto
São mágoas de agosto se eu me sinto só

Ouço das ondas
Sons que sempre acabam na beira do mar
Do mar que eu consigo
O fruto, meu sustento quando é tempo da pesca de manzuá

E a vela

Sei que você também tem
motivos pra rir e chorar
mas saiba que o céu só é azul
devido as profundezas do mar

O trem partiu de maceió
Cantando só fiquei na beira do mar
Até a lua teve dó
Cada partida coração desgonverna
Alumiou passarim num ficou só
Trem d chjegada clariou no serená

São ricos promíscuos e só causam danos
São pobres esnobes e só fazem planos
E enquanto o tempo passa a dor não vai passando
E aqui do outro lado entramos pelo cano

Gosto das ondas
Que banham meu corpo minha alma e o suor
Que desce em meu rosto
São mágoas de agosto se eu me sinto só

Nós não nascemos pra chorar
Eu vim te dizer
Que sol não pára de brilhar
Sobre nossas cabeças
Ganância, poder demais só faz
O mar escurecer
Vamos viver bem mais, bem mais
Sobre o chão do planeta
A não ser que um dia você
Por não crer ou por não querer
Um di

Meu coração desassossegou
Quando o seu pousou no meu
Fui buscar água de lua
Pra dar de beber a o meu amor

Meu coração se desatinou
E tomou o rumo seu
Fui caçar lume de estrela
Pra dar claridade ao meu amor

Quando a lua fez meus zóio ver
O brilho que tem no