A pedra na mão
A testa a aquecer
Disse-lhe uma vez e foi de mais
Calam-se as vozes
Ai que isto pede vodka
Mais soltam-se e são 3 putas a dançar
Mandam-se uma a uma do último andar
Ai que isto é tão feio aos vinte e poucos anos
Muitos animais ainda hão-de cá parar<

Que vida tão pequena
Que festinhas ligeiras
Hei-de me embriagar
Devagar, devagar
Como quem, diz basta, baixinho
Quero saber quem és
Quero saber de ti
Tantas as vezes que quis
Sem se quer perceber
Que o que queria era ser quem sou

Prometo, é o último copo

Tudo tão certinho, ai tudo tão controlado
Saia curta, justa e cinto a dar
Tanta ideia boa debaixo do penteado
E essa branca toda a destoar

És uma gaja diferente
Não és como a gente
Se a grama está muito cara
Metes metanfetaminas
Que já não és fina
E para ato

Parte-se ao meio copo meio cheio
Que vês tu em mim?
Tão desfocado, desafinado
Ninguém quer alguém assim
É cepa torta e já pouco importa onde começa o fim
Faz-se o balaço
Fecha-se a loja
O que é baratinho o trespassa

Deixei de ser
Desisti de acordar
E é s

Nossa senhora do sis
Fique à vontade para meter o nariz"
Olha o vizinho do lado
Não dá conta do recado e já não sabe o que diz
"e é de qualquer maneira
Faz-se tudo o que se queira"
Fique sabendo o senhor que nem sequer é doutor
Nem tudo o que é parece
"cala-me a d

Vens para aqui pavonear-te com camisola amarela
Deixa de lado a poesia porque eu não preciso dela
Pega-me com precisão, deixa-me deixar-te vir
Sabes bem isto é tesão, não vale a pena fingir
Um dia destes acordas com saudades do futuro
Salta logo de uma vez antes que se parta