Mesmo quando os outros zombam dela
Resta-lhe a falta de um Romeu
Sabe de mais coisas que aparenta
Ri, ou senão finge que esconde os seus ais

Seus maus rivais
Cadê seus pais?
Não voltam mais
Está solta neste mundo, que não quer vê-la feliz

Somente um rap

Sabe, eu bem sei quanto somos irmãos.
Nossa infância que imaginação.
Lembro dos sonhos e sua proteção
Jogos antigos e a televisão

Sonhos, temores que te assustavam
Ondas gigantes, pranchões, Havaí, Zé Piline

Lutas na cama e os golpes mortais
Super-heróis, e

ser, pra quê?
querer, sem ter
ficar pra ver cantar o que encantar
afinal, não foi tão mal assim
quem foste não és mais, quem somos é o que resta

sempre presente, prontamente
sorridente ao ver você
afinal, nem sei como dizer
não vou me arrepender se eu vivo
e

A novidade
Que tem no Brejo da Cruz
É a criançada
Se alimentar de luz

Alucinados
Meninos ficando azuis
E desencarnando
Lá no Brejo da Cruz

Eletrizados
Cruzam os céus do Brasil
Na rodoviária
Assumem formas mil

Uns vendem fumo
Tem

ei! quem foi que te escolheu pra nos representar?
já sabem quem tu és
se você disser quem sou não vão acreditar
nas marcas dos teus pés
se você pensar que estou cansado de te ouvir
convém não mais pensar
só por hoje eu vou dizer que eu sofro por você
já sabem quem tu

Em seu coração não vou mais me aventurar
Vou sair pelo portão, não vou nem pra trás olhar
Se o amanhã que já morreu
Consentir-me a solidão

Eu digo a ela que a culpa é dela
Que causa é ela
Minha raiva é dela
Minha canção é só por ela
Mas também sei que já te amei

Pôs-se a sorrir no instante em que ela cantou
Tão doces notas de ouvir
Que dos céus com certeza roubou.

E ele, então, pôs-se a sonhar.
E ao solfejar espantou aquela voz.
Que ao ouvir outras notas dançando, também suspirou.

Longa canção, sobre um grande amor, tão feliz

É carnaval, todos fazem barulho
Eu gostaria de poder cantar
E lhe encontrar, lhe abraçar
É você na fantasia?

Esta cidadee parece um poema
Em qual esquina você pode estar?
Atrás da orquestra?
Nesse cordão?
Sentada em alguma janela?
Pulando no meio da multidã

Maria saiu
Cansou de escutar
Saiu devagar, vagar, vagar

Quis pegar carona com alguém
Não apareceu ninguém
Outras vezes só, mas quem não vem?
Saiu e levantou, porém

Bicicleta nessa hora
Mas nem mesmo sabe andar
Ficou pansando na hora
"é melhor deixar pr

ao sentar e olhar pro chão, michel notou que a solidão lhe consumiu
tantas vidas ele já viveu, cantou canções e encantou corações
foi bastardo entre os amigos, condenado pela vida a só viver
mas michel sonhava com um amigo que ele deveria ter

já tentou olhar a vida com um toque

sem os seus conselhos não vou duvidar
sem que você fale, não vou aceitar
só nos seus abraços, vou me confortar
só com seus desejos, vou me ocupar

estou contando o tempo pra poder lhe provar
o que você sabe, e finge
não vai ser difícil ter você de volta
ter você pra

Quando fico ali parado
esperando que você me olhe,
a solidão que bate, aumenta o meu desejo
de nem ser.

Todo mundo ali na festa
para e fica olhando só te ver dançar
e balançar.

É tanto charme que nem cabe no salão.
Como é que pode, linda assim?
E v

Terça-feira de sol
Maria vai à feira
com sua carteira bem guardada
na sacola para o maloqueiro não levar

Com o seu andar cansado,
sua vista tão ruim,
cruza a avenida com cuidado.
"Precaução! Tem que ser assim!"

Saiu à tarde caminhando
e uma colisão

Sentindo o ar quente desse chão
O ardor do asfalto sob os pés
Cansado, com suor nas mãos
Obstinado o tal do Zé.

Honrado e bravo como o pai
Sua fama é de um homem bom
Respeitem este capataz
Espreita um "cabra" sem pudor.

Sonhava em ir pro recife
Ga

Sempre que alguém me remete ao mais suave delírio
Sinto a calma me envolver, devolver-me sensações
Fico certo de ter seu querer só pra mim
Quando a noite e o luar me enaltece o coração
Então sei que você nunca vai me deixar

Certo de ter seus olhares reproduzidos pra mi

qual a cor, o cheiro, a textura o sabor da morte?
quero uma resposta com sinestesia
derradeiro sopro, um bruto corte
a mais poderosa anestesia

anestesia que estanca qualquer dor
interrompe uma história de amor
quente, fria, súbita, lenta

será que eu vou virar fant

Uma menina lá da rua
Todo dia acorda nua
E sai sem dar explicações
E quase sempre surge

Um alguém que anuncia
É terezinha, filha de maria
Que passa pelo portão
Só não sabe nada não

Dança de olhos fechados
Até meu nome fala errado
Até meu nome fala erra

Se quisesses não ficar comigo, meu bem
pode crer eu não ia chorar.
Tudo bem, eu confesso essas coisas que a vida nos prega, meu amor, tudo bem.

E se nada resolve e a gente resolve
viver deixando pra depois
Pode crer meu amor eu consigo achar muita graça
num feijão com a

Foi, carnaval se foi
Me levou você
Carregou consigo
Foi, mas o que ele fez?
Me deixou aqui só com os meus sentidos
E se foi, e se foi

Sem nem se despedir
Nem sequer dizer que voltava logo
Sem nem me responder
Tão cedo pra que?
Volte aqui pra cama
Qu

Certo de estar,
Sob um tempo que passou
Não precisa me humilhar
Se o teu sonho terminou

Então vá, saia de mim
Saia de mim

Toda ilusão
É normal, sempre chega a um fim
Nem precisa razão
Nem me amar tanto assim

Então vá, saia de mim
Saia de mim

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