Vão subindo as águas feito cogumelos
Barrancos devorando com voragem
Águas batem, rebatem como martelo
Arrasando tudo sobre a margem
Arrastando animais
Bípedes plumes e implumes tão selvagens
Espalhando temporais
Para não perder a viagem
O tempo escreveu o sinal d

No coração da estação primeira
Tem um carvalho que dá verso em flor, (dá verso em flor)
Mais um exemplo que enobrece a mangueira
Hermínio é um cronista do amor
No coração deste velho timoneiro
Muitas lições que a vida escreveu

Felicidade não é feita de dinheiro, mas de

Eu já vi de tudo no sertão
Vi de conselheiro a Lampião
Eu já vi de tudo no sertão
Vi de asa branca à assombração
Eu vi tombar um povo tão raçudo
Entre os muros de Canudos
Era um Brasil que sucumbiu
Eu vi a fortaleza esmagada
Tanta criança fuzilada
Na pobreza q

Procura e sentimentos
Nas correntezas do tempo
São ondas que passam lentas
Nas marés do momento
Simples marés, vindo ao revés
São choques de emoções contidas
Perdidas na vida que o tempo não pode mais voltar
Basta um minuto de sonhos pra lembrar

Chora a paixão e

Procura e sentimentos
Nas correntezas do tempo
São ondas que passam lentas
Nas marés do momento
Simples marés, vindo ao revés
São choques de emoções contidas
Perdidas na vida que o tempo não pode mais voltar
Basta um minuto de sonhos pra lembrar

Chora a paixão e

Primeiro, eu te vi por acaso
Não liguei não fiz caso
Não reparei em você
Depois que sorriu tão sincera
Sonhadora a espera
De um amor pra valer

Moça,faça dos meus olhos seu espelho
Moça,quero me rimar nos seus apelos
E seguir bem juntinho
Pelo mesmo caminho

Você apareceu tão de repente
Deu alma ao meu samba e muito mais
E hoje, eu me sinto diferente
Aos poucos devolveu a minha paz
Me pego até sorrindo novamente
Não traço aqueles versos tão tristonhos
Meus planos com seus sonhos docemente
Selaram um acordo nos astrais

Havia algo de estranho naquele lugar
Escombros e assombros do faraó
Fronteiras a se desvendar
Mirra e cinzas do tempo, ao longo do negro altar a, a, a

Antigos contavam as lendas de Rá
De portais que abriam pra nos transportar
E olhos sabidos, desapercebidos, a nos vigia

Havia algo de estranho naquele lugar
Escombros e assombros do faraó
Fronteiras a se desvendar
Mirra e cinzas do tempo, ao longo do negro altar a, a, a

Antigos contavam as lendas de Rá
De portais que abriam pra nos transportar
E olhos sabidos, desapercebidos, a nos vigia

Ei você, não sou boneco de cera
Não sou cadáver que anda
O meu mundo não é o espaço
Que se esconde atrás do seu passo

Ei você, aprendi a ser gente
Por isso eu sou descrente
O meu mundo não é o espaço
Que se esconde atrás do seu passo

Você vai viver, vai ver p'

Além do horizonte vaga longe uma mensagem
De um ser que voltará e surgirá como miragem (um avatar)
Tal como um labirinto vindo através do tempo
As vendas do mistério cairão como exemplo

Sou eu, sou eu, sou eu,
São ecos do ego meu
De um Deus que se perdeu

E quando

Essa moça
De olhos brilhantes, de sorriso frágil
De fala autêntica, de idéias bem puras
De jeito tão hábil

Eu quero essa moça
Pra ser minha amiga
E quando puder
Ser mais que amiga
Ser a minha cantiga
Menina mulher

Eu quero essa moça que baila na vida

Hoje eu vi nascer
A estrela matutina no céu
Hoje eu vi nascer
A estrela mais bonita no céu

Na anti-manhã dos átomos
O astrolábio e o que carrego
Sequer esses astros
Farão quietos pouso certo
Em meio aos corsários do alvorecer

De uma a dez mil vezes
Eu

Foi no princípio, no começo de tudo
Da existência a chama da criação
Anjos do céu, criaturas da terra
Quantos e quem são os outros que ainda virão?

Nascerão em cada tempo sem saber
A hora de chegar
E quando chega a natureza transformando
Tudo ao seu redor
Eu do

Fundo do Mar

Chico Pottier

Há tantos mistérios ocultos
No fundo do mar, ê ê ô
Que ninguém pode nem deve desafiar
Fundo do mar, mundo do mar
Há seres estranhos tamanhos
Pra desenganar ô ô
E outros crustáceos, cetáceos
Pra te devorar

É no fundo do mar<

Nesta tapera solitária
Onde canta a juriti
Sob o rastro da navalha
Tombaram Dico e Inuri
Foi Ossanha, foi tocaia
Do bando de Zé Conceição
Como flecha quando raia
De surpresa à traição

Macacos e volantes
Todos conhecem bem
À mira que eles têm
Como nin

Macacos tramaram todo o cerco
Ocultos atrás da ribanceira
Volante no encalço faz trincheira
Vai ter hora certa pro acerto

Ê cabroeira, são olhos de quem vomita fogo
Ê parabelo que fura a carne e ganha o jogo
Mira certeira coragem, fé e chumbo grosso
Ê cartucheira, a

Nada é mistério, nada é secreto
Tenho ouvido tudo mas não ouço nada
Com o surdo tampão na encruzilhada
Vou fugindo de mim nesta galopada

Nada é tão certo, nada é secreto
Tudo que existe vai ser descoberto
Com o cego clarão tenho meu critério
Nada resiste ao tempo ne

Justiceiro invisível
Olho que tudo vê
És um juiz invencível
Entre o destino e o poder
As ondas de sua vontade
Libertam a fogueira do homem
Levantam com toda a verdade
A chama que nele consome

Justiceiro invencível
Detrás de todas as coisas
Desafiar ningu

É preciso do pouco
Fazer muito pra mudar
Tirar leite de pedra
Insistir pra superar
É melhor um atalho
Que um caminho sem chegada
Porque a metade de um
É melhor que o dobro de nada.
Porque a metade de um
É melhor que o dobro de nada.

Sonhos morrem no